DOC-FASHION: REGINA GUERREIRO

Que tal um bate-papo na sala de estar da Regina Guerreiro.Como assim?
Explico: outro dia fui pego pela (boa) surpresa de assistir uma entrevista com a musa-mór deste blog e blogueiro,a intrépida editora de moda Regina Guerreiro,no programa “Mundo Fashion”,que é exibido pela TV Bandeirantes nas noites de domingo.Para meu desespero,acabei pegando apenas o final do programa,imagine o quanto lamentei.O alívio só veio quando ouvi da apresentadora do programa,Tatjana Ceratti,que logo mais,esse verdadeiro DOC sobre o mais incensado (e a meu ver importante,pronto falei!!!) nome da história viva da moda nacional,em breve estaria disponível no canal da atração no YouTube.

Dito e feito,divido aqui,com o maior prazer,uma das mais completas entrevistas já realizadas com Regina,direto de sua casa,de seu mítico sofá-boca vermelho.Quer presente melhor ?? Haja coração.É muita informação,muita história,muitas referências,milhares de imagens,tudo daquele jeito que a gente gosta.Senhoras e senhores,famosinhos e anônimos que passam aqui todos os dias,um autêntico e delicioso DOC about Regina Guerreiro.Agora é sentar,assistir,aprender e sorry,babar .

8 comentários sobre “DOC-FASHION: REGINA GUERREIRO

  1. sabe que eu tb peguei o programa no finalzinho e fiquei me matando por isso? q bom q vc postou tudinho aqui, nada como uma aulinha de moda com Regina, um luxo. O que ninguém merece são as propagandinhas do programa: “oi, eu tô ligada no mundo fashion da band” hahaha

    bjs!

    • Aline,essa parte eu também acho uó…kkk,mas so pelo fato de dedicar um programa inteiro,em rede nacional à Regina,da até para perdoar…
      Bj,volta mais !!
      Stuart

  2. Oi Stuart, tudo bem?
    Acho que existe sempre uma tendência a divinizar (ou demonizar) o alheio, principalmente se esse alheio é alguém como a Regina. Infelizmente nunca tive o menor contato com ela -e acho que nunca vou ter- mas a importância de uma pessoa como ela foi fundamental pra, entre outras coisas, gente como eu acreditar que o mundo era algo mais do que uma realidade babaca.
    O período “Vogue” é algo que faz parte da história. Talvez -se ela não se resolver a escrever sobre isso- nunca será devidamente conhecido. O período “ELLE” com certeza -e com as desculpas a todas as outras editoras- foi o melhor que a revista mostrou até hoje.
    Impossível dizer o que ela fez por essa incógnita que alguns gostam de chamar de “moda brasileira”. Regina criava há 30 anos atrás coisas que hoje são “republicadas” como a grande novidade. Everywhere. Vi coisas que me encantaram (e me encantam) até hoje. Aliás, a capa mais linda que vi -entre milhares- é uma feita por ela, perdida na imensidão dos tempos. Apareceu no filme e me carregou imediatamente pra vinte anos atrás…
    Só gente como eu, que viveu a pré-história fashion (e num certo sentido, nunca saiu dela) ainda se lembra de coisas como essa.
    É inconcebível que não exista um espaço decente pra uma pessoa como ela exercitar suas loucuras. Nasce uma Regina a cada cem anos, e nós aqui achando lindo copiar editoriais, comprar foto pra encher linguiça, repetir, repetir…
    Como se diz lá em casa, é o que tem pra hoje.
    (Eu sei que esse meu apelo é coisa de uma bicha velha sonhadora, mas eu adoraria -de verdade- ter uma biografia com mil páginas contando o que a entrevista nem conseguiu arranhar: quem sabe um dia?)
    Ah, e agora entre nós: saudade. O blog tá lindo, como sempre. E adorei seu e-mail tão delicado. Coisas assim fazem diferença.

    • Paulo,que bom que voce veio aqui,fico muito feliz e achei o máximo voce se identificar como “nossa amiga” Mme Pespontinho,kkkkk.Lindas suas colocações sobre Regina.Bom,voce que acompanha o blog a tempos,sabe bem que sou muito-muito-muito fã dela.Lembro que a primeira revista de moda que eu comprei na vida foi uma “Vogue” lá no ano de 89,quando ela ja nao trabalhava mais lá.Desde então,fui comprando em sebos espalhados pela cidade várias edições da época em que ela editava a revista.Sobre a época em que ela esteve lá,acho que ela não curte muito tocar no assunto por conta de sua saída,um tanto dramática,de lá.Convidada pelo fundador da revista,Luis Carta,com quem ja havia trabalhado na editora Abril,Regina fez a Vogue brasileira atingir um patamar,até então,desconhecido pelo leitor (por se tratar de 30 anos atras,é de arrepiar o que ela ja fazia,quando editava a revista,quem nao viu,nao sabe o que ta perdendo….).Quando Luis Carta faleceu,o filho Andrea assumiu a direção.Com uma postura beeeem diferente,mais autoritario.Bateu muito de frente com a personalidade forte (por que não dizer dificil…..) de Guerreiro.Acho que sair da revista em condições tão incomuns,meio que na base do “barraco”,ter inclusive processado a Carta Editorial,alegando que não “conseguia” exercitar sua função por ser sempre vetada pelo Andrea,faz com que ela sinta,sim,uma mágoa dessa parte da história de sua vida.Achei incrivel que uma foto sua tenha sido publicada num especial “Passarelas” da revista e que Ale Farah tenha a intrevistado para a RGTV,uma vez que seu nome se tornou “persona non grata” para a familia Carta por anos e anos,e fico muito feliz de saber que pelo menos socialmente a coisa melhorou,perdoar é bom pra todo mundo,acho.Seu periodo na ELLE eu tambem amei.Suas capas eram muito lindas,as materias inacreditaveis.Lembro de uma em especial em que falava da “revolta das donas de casa”,com suas malhas,muita saia-lápis,num editorial que trazia as modelos Renata Martins e Carolina Fagundes,tudo,claro,com aquele touch fashion que fez de Regina,incontestavelmente,a maior editora fashion do Brasil.Mas pode ter certeza,Paulo,Logo vai pintar uma oportunidade boa para Regina,que ate onde eu sei,esta desempregada (disponivel no mercado é mais elegante….),uma vez que a parceria com a TNG acabou.Quem sabe a L’Officiel nao a convida para editar a revista??Tem “crias” suas espalhadas por todos os lados: Giovanni (Vogue) e Paulo Borges (dir. da SPFW) eram seus produtores na Vogue,assim como Paulo Martinez (MAG) foi na ELLE.Isso sem falar na Jussara Romão,Paula Lang,Mario Mendes,etc,etc,etc. Seria o maximo ter o trabalho dela pra colecionar again e dizem que para onde ela vai,leva um faturamento de anunciantes gigante,por conta de sua credibilidade.Vamos aguardar pra ver….
      Suuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuper abraço,querido e ve se volta pra blogolandia,ok?

  3. queria tanto ter pegado a fase da Regina na Elle e na Vogue…quando vejo aquelas capas que ela produziu fico abismada com a qualidade que, infelizmente, não se vê mais nas publicações brasileiras. Ah, e eu tb queria muito ter a sorte de encontrar essas raridades em algum sebo pra conhecer melhor a história da moda brasileira que eu conheço tão pouco.

    PS: a Regina atualmente não tá na Caras Moda, não?

    • Aline,tem uns sebos alguns sebos ótimos onde da pra comprar muita coisa boa (revistas e livros de moda,arte,fotografia),no Itaim Bibi e na V. Nova Conceição,se tu quiser,te passo os endereços (por e-mail)…quanto à Regina,duas edições de Caras Moda por ano não bastam,então,é como se ela não estivesse em lugar algum,ela merece muito mais e ta beeeeeeeeem acima da média entre nossas jornalistas,também,com 40 anos de carreira,nem precisaria ser tão talentosa,heheh
      Bj,

  4. Amore
    Que bom que encontro eco às minhas recordações…
    Poderia falar anos a respeito dessas malucas.
    Me parece que o que “pega” mesmo aqui no nosso mundinho é que a proporção entre quem entende e quem truca é de, digamos… um pra cem. E nada incomoda mais certas pessoas do que uma luz brilhando um pouquinho mais que a delas… faz parte.
    Pessoalmente acho que esse momento “revista” já ficou pra trás na vida dela. Acho que ela merece -e nos deve, de algum modo- uma coisa bem mais prosaica: um blog desses que a gente faz. Só que ao contrário da gente, com MUITOS anunciantes. Tanta gente na net ganhando dinheiro falando de esmaltezinho da chanel!!!! (muitas e muitas!!!!!). Ah, sei lá, cada um faz o que quer, eu já disse o que penso. Se a gente for deixar a mediocridade tomar conta, tá fudido.
    E a propósito, je suis de novo na blogolândia. mas um bloguezinho tão dramático, mas tão tããããão dramático, que nem me preocupei em avisar (quase) ninguém. Você vai odiar.
    Besos

    Bom, só pra lembrar, vingança é um prato que se come frio. Gelado, às vezes.

  5. Pingback: Biti Averbach

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