Depois de anos de verdadeira adoração pela “diaba” Anna Wintour, devo confessar que nos últimos meses, cansei. Mesmo.
A Vogue americana – dirigida por Anna – tem se confirmado cada vez mais como um guia de publicidade comercial. Explico : É vergonhoso que uma revista que chega à ter 840 páginas (edição setembro) tenha mais de 70% de suas páginas “entupidas” de publicidade. Tenho certeza que – assim como eu – a maioria das pessoas que compram a revista, esperam matérias interessantes já que seu staff tem alguns dos mais representativos jornalistas da área : Grace Coddington,Hamish Bowles,Elissa Santisi,Mark Holgate,etc,etc. O time de fotógrafos, então, é de espantar : Meisel,Testino,Sims,etc.
Enfim, isso é meu desabafo – já que planejo, ou tentarei pelo menos – não comprar mais a revista de Mrs. Wintour.
Em contrapartida, as Vogues Itália e Paris – editadas por Franca Sozzani e Carine Roitfeld (fotos abaixo ) respectivamente – têm dado “show” de criatividade.
A publicidade como se sabe, sustenta as revistas, até mais que a vendagem. Menos no caso da Vogue América que chega à uma tiragem de até 1 milhão de exmplares mensais – o que explica a possibilidade de ser vendida aqui no Brasil em torno de 30 reais. Só para lembrar, a “nossa” Vogue custa 14 reais, mesmo tendo,certamente,bem menos custos com a postagem (…).
Para me inspirar, publico aí acima várias capas das edições italiana e francesa que, custam beeem mais caro para comprar aqui no Brasil mas não me fazem arrependido de comprá-las.