Na carreira de uma modelo, muitos fatores podem se mostrar decisivos. Em alguns casos, a perseverança,noutros a beleza e a postura, por sí, ajudam à engrenar a carreira. Já em outros casos, a aspirante à top precisa correr atrás de algo que lhe possibilite se destacar. Isso me faz lembrar de Linda Evangelista (acima com seus cabelos longos e depois repaginados), uma das maiores tops da geração que se denominou “supermodel”, os anos 90. A carreira de Linda ia bem, porém , estava longe do tão sonhado topo. Até que o superfotógrafo Steven Meisel , assíduo colaborador das revistas Vogue e um dos mais requisitados fotógrafos publicitários de que se tem notícia.
Pronto. Aceita a sugestão,com um cabelo curto,”repicado” e escuro, Linda começou a trabalhar feito louca – ou seria feito top ? – e estrelou pencas de capas de revistas – que até então torciam o nariz para Linda. ” Musa ” – título incontestável entre o povo fashion, a modelo ficou no topo por mais de uma década ao lado das coleguinhas Naomi,Claudia e Cindy.
Aqui no Brasil, recentemente tivemos caso semelhante com a modelo Bárbara Berger (abaixo) da agência Ford Models . Mesmo já trabalhando bem, por sugestão de sua agência, cortou os longos cabelos loiros e literalmente “subiu aos céus” . Emplacou de uma só vez, 38 desfiles nas temporadas de moda nacionais, uma campanha da Giorgio Armani e editoriais em grandes revistas como a L’Officiel Paris (um editorial com Berger foi recentemente reproduzido na versão nacinal da revista) .
Prova de que mesmo quando temos a chamada sorte à nosso favor, não custa nada dar uma forcinha ao destino.